Do Autor


29 junho 2011

Nos teus olhos


Nos teus olhos
Uma sede a harmonia e amor
Com obstáculos invisíveis
Um arrepio frio um desejo ardente

Com solidão ao mesmo tempo
Compreendo-te no silêncio
Só no silêncio






Poesia para Poesia:  
Desde o início que a Rosa me abana com a sua poesia, como se ela fosse uma brisa










28 junho 2011

Rosa do Deserto

''O calor queimava e o solo seco mas o ar estava repleto de música''

Encontrei-te com uma rosa na mão, 
ao meio de um dia escaldante,
numa solidão que arrepia como num dia frio ...


No meio do vazio impressionada
Distante das tuas galáxias encontrei-te

Faminto coberto de pó até às botas ali à tua frente
Vindo do nada e do tudo
Olhando os teus olhos no momento

O que era só teu partilhas agora até ao fim dos tempos
Por tempestades e brisas mansas levo-te
Tens o meu amor até ao fim e depois desde muito







´´No Deserto´´ 12 de Fevereiro 2010







27 junho 2011

Entre dois amores


Entre dois amores perfeitos
Deveria existir um laço inquebrável
Uma sintonia quase perfeita
Um calor conjunto que queima
Uma paixão que não termina
Uma perfeita constante loucura












24 junho 2011

Segredo


O brilho dos meus olhos
O aroma genuíno da tua pele
O teu corpo coberto de pétalas 
Sentires guardados
Neste puro momento de segredo
Do retrato cortado por teu beijo
Esta noite




18 junho 2011

Neste silêncio


Cansado do dia leio-te porque não estás
Porque te sinto vejo-te e 
Porque te sinto a chama mais forte é

Neste silêncio









08 junho 2011

Espaço em Branco




Limpido virgem repouso em ti
Uma vela de luz
Uma luz para o mundo
Com esperança sentimento consciência
Com esperança infinita de vida
No iluminado espaço em branco !


04 junho 2011

Digo-te que És

As tuas frases são as minhas últimas nesta madrugada 
O dia foi longo!
Escrevo-te esta singela carta com palavras
Que rebolam até aos teus lábios
Perguntas-me e eu respostas não tenho
No silêncio volto a ler-te
Adormeço sabendo que és!




03 junho 2011

Virtual

Antes agora não te sei
Vestes despes choras ris
Tocas beijas abraças
Depois agora não te sei
Algures no tempo abri a mão
Ali transparente 
A tua lágrima
A minha lágrima
O teu e o meu grito 









 

02 junho 2011

Leveza de viver


Saber tanto como o mundo
Se ia ser mais feliz não acredito
Gostava mais de acreditar
Em ti e em mim
No teu coração na tua alma
Gostava de encaixar como uma luva
Na tua mão na minha mão
Assim podia sentir uma harmonia
Que Pablo Neruda
E poucos conseguem escrever
Podia finalmente descansar
No teu ombro no teu peito
Sentir em ti e em mim
A leveza de viver
O coração pulsar