Do Autor


12 fevereiro 2010

No deserto

Após um longo árduo caminho solitário cheguei

Finalmente cheguei
Faminto suado com sede
O silêncio era absoluto
Quebrado pelo meu cavalo e 
Por uma lata dançando ao vento com o pó da rua
Casas destruídas telhados sem telhas
Janelas quebradas portas arrombadas
Num jardim selvagem uma rosa saúda-me
Um gatinho vem ao meu encontro
Roça nas botas poerentas
Que colam ao chão da rua deserta

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